Sérgio Bisogni, durante a palestra na CâmaraCom a presença de presidentes de Câmaras e demais vereadores de diversos municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC), a Câmara de Monte Mor sediou na manhã desta sexta-feira (10) a 4ª reunião do ano do Parlamento Metropolitano da RMC. 

O evento contou com palestra do médico e presidente da Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar de Campinas, Sérgio Bisogni, que abordou o assunto: “novas propostas para a formação de consórcio para reorganização do Sistema de Saúde Regional”.

A atividade, liderada pelo presidente do Parlamento e da Câmara de Campinas, Luiz Rossini, teve a presença do presidente do Legislativo montemorense, Altran (MDB), e dos vereadores Bruno Leite (UNIÃO), Paranhos (MDB), Vitor Gabriel (MDB) e Wal da Farmácia (PSB).

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ESPECTRO DE ATUAÇÃO

Plenário recebeu o Parlamento Metropolitano nesta sexta (10)Conforme conteúdo exibido pelo palestrante, o consórcio de saúde, se criado, poderia possuir “amplo espectro de atuação”, com possibilidade de firmar convênios, contratos e acordos e ser contratado pela administração direta e indireta dos consorciados, dispensada a licitação.

Segundo ele, os consorciados poderiam “estabelecer quais serviços serão fornecidos por eventual unidade hospitalar gerida, de acordo com as necessidades identificadas, podendo suprir deficiências recíprocas”, a partir de hospital com foco em cirurgias, por exemplo.

Dentre as propostas de encaminhamento apresentadas na reunião está a formulação de um documento direcionado à Diretoria Regional de Saúde e à Secretaria Estadual, com a finalidade de se estudar alternativas para a formulação de um consórcio de saúde.

“BONS FRUTOS”

Além dos debates sobre a proposta de criação de um consórcio de saúde e sobre as demandas da área, como os problemas de regulação dos serviços, os vereadores puderam abordar outras temáticas de seu interesse, durante a reunião do Parlamento Metropolitano da RMC.

Presidentes de Câmara e demais vereadores estiveram reunidos“As nossas reuniões sempre dão frutos muito bons”, comentou o presidente Altran, no evento, também manifestando solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul, que sofre com as enchentes. Ele ainda agradeceu as presenças e destacou a atuação dos servidores da Casa.

Após expressar solidariedade aos moradores do sul e preocupação com os eventos climáticos, Paranhos lembrou que Monte Mor sofre com estiagem e, pela “falta de vontade política local”, o município não foi contemplado com uma unidade do Corpo de Bombeiros.

Bruno citou a importância do Parlamento na representação dos interesses da região; Vitor ressaltou problemas enfrentados pelo bairro Santa Clara do Lago; e Wal, que também frisou demandas da saúde, foi convidada a participar da Comissão temática do Parlamento.

Dentre os tópicos que integraram a Ordem do Dia da reunião, constou a leitura de ofício da Comissão de Segurança Pública do Parlamento, com pedido para que a Secretaria Estadual de Segurança contemple delegacias do interior na nomeação de profissionais concursados.

O Parlamento é um colegiado responsável pelos interesses legislativos dos 20 municípios que integram a Região Metropolitana de Campinas, a 2ª maior do Estado em número de habitantes. A próxima reunião será realizada no dia 14 de junho, em cidade a ser definida.

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“Gostaria que o senhor prefeito desse atenção para as mães de crianças autistas. Eu me sensibilizei, aqui, com o choro das mães, pedindo socorro”, disse Vitor GabrielNa sessão ordinária desta segunda-feira (6), o vereador Vitor Gabriel (MDB) exibiu o vídeo de uma mãe de uma criança com transtorno do espectro autista (TEA), que reclama da falta de fonoaudiólogos, psicólogos e terapeutas para garantir o acolhimento adequado no município.

“Eu gostaria que o senhor prefeito desse atenção para as mães de crianças autistas. Eu me sensibilizei, aqui, com o choro das mães, pedindo socorro”, afirmou o parlamentar, referindo-se à Plenária sobre o assunto, ocorrida na Câmara, quando a reclamação foi apresentada. 

No discurso, Vitor também voltou a cobrar o calçamento de vielas localizadas no município, como na ligação entre as Ruas Trinta e Nove e Quarenta, do Jardim Paulista. Exibindo vídeo que demonstra o acúmulo de mato, lixo e de água, “que provavelmente é esgoto”, ele pediu atenção da prefeitura. 

O parlamentar ainda destacou a importância de se evitar “tamanho transtorno aos moradores”, que são pagadores de impostos, mas, mesmo assim, passam por uma “situação deplorável”. E disse que a revitalização dessas vielas poderia, inclusive, impedir o descarte irregular de lixo.

O médico Bruno Fernando Oliveira, durante palestra sobre o Transtorno do Espectro Autista, na Câmara: profissional abordou os diversos desafios, como a “sobrecarga das famílias”Na última terça-feira (30/04), a Câmara sediou a 1ª Plenária de Conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) - evento organizado pela vereadora Wal da Farmácia (PSB) e que contou com palestra do médico Bruno Fernando Oliveira, sobre o assunto.

O médico abordou a importância da atenção primária em saúde para a identificação precoce dos sinais de TEA, além dos diversos desafios, como a “sobrecarga das famílias”, as “poucas disciplinas de desenvolvimento/saúde mental nas formações médicas” e as equipes restritas.

A Plenária contou com a presença de diversas mães atípicas (ou seja, aquelas que cuidam de uma pessoa com deficiência) - que tiveram a oportunidade de manifestar seus pontos de vista, fazer reclamações e pontuar suas demandas. Muitas se emocionaram durante as falas.

Além de Wal, estiveram presentes os vereadores Altran (MDB), presidente da Câmara, Andrea Garcia (PSD), Beto Carvalho (PP), Bruno Leite (UNIÃO) e Vitor Gabriel (MDB); a secretária de Saúde Eliane Piai e a professora Alex-Sandra Braga, representando a Educação. 

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“Casa cheia, trocas de experiências importantes, debates produtivos e, uma acolhida mais do que especial! Agradecemos a todos os presentes que vieram prestigiar a nossa 1° Plenária”, disse a vereadora Wal, em postagem numa rede social, na internet, neste domingo (5). 

Ainda conforme a parlamentar, também participaram: Michelle Lima, diretora de escola, Lúcia Dorguello, neuropsicopedagoga, Marcos Molina, ex-secretário de Desenvolvimento Social, Maria Regiane Lavelha, enfermeira, e os advogados Elaine Costa e Eder de Lima.

A Associação de Mães e Amigos dos Autistas de Hortolândia (AMAAH-SP) - que teve uma unidade inaugurada em Monte Mor, no ano passado - foi representada no evento pela presidente Priscila Silvana de Paula Silva e pelo vice-presidente, Rogério Severino Lopes.

Os vereadores presentes expressaram apoio à causa do transtorno do espectro autista (Wal e Bruno, inclusive, anunciaram a indicação de Emendas Impositivas). “A gente vai fazer com que [a melhoria almejada] aconteça na nossa cidade”, disse a organizadora do evento. 

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“O pessoal sofre, lá. No bairro em que o senhor Eloi passou 43 anos, onde ninguém deu uma atenção, onde todos que passaram só mentiram”, citou Vitor Gabriel, sobre o Jardim ColinaEm discurso na sessão ordinária desta segunda-feira (29), o vereador Vitor Gabriel (MDB) comentou que o senhor Eloi Matos de Oliveira viveu por 43 anos no Jardim Colina e faleceu em abril, sem ver a rua onde morava - e o bairro - serem asfaltados pelo Poder Público. 

Em pronunciamento no Plenário da Câmara, o parlamentar criticou aqueles que, com “falas vazias”, prometeram pavimentar a localidade, sem cumprir. “O bairro está lá, continua lá, do mesmo jeito”, afirmou, destacando que os políticos “não fizeram a lição de casa”. 

“O pessoal sofre, lá. No bairro em que o senhor Eloi passou 43 anos, onde ninguém deu uma atenção, onde todos que passaram só mentiram”, criticou Vitor, destacando que os familiares - que foram citados nominalmente por ele, no discurso - sofrem pela perda.

DIÁLOGO

Vitor criticou a falta de diálogo do prefeito Edivaldo Brischi com o governador. E citou a participação em evento em Hortolândia, no qual diversos prefeitos da região estiveram presentes, com o chefe do Poder Executivo estadual. “Por que o nosso prefeito não conversa com o governador?”, perguntou, afirmando que o município está numa situação “precária”.